Dario Benítez Roldán é um homem sério e discreto que comanda com seu pai e seus dois irmãos o Cartel Loágar; referência no México por apostar nas drogas sintéticas, muito antes de se tornarem uma mina de ouro disputadíssima pelo narcotráfico.
Obstinado em alcançar cada vez mais mercados através do Oceano Pacífico, Dario não desperdiça seu tempo nem perdoa quem ousa trair ou machucar sua família. A fúria sanguinária de El lobo se torna tão temida que, por anos, os Benítez Roldán dominam a hegemonia de distribuição de opioides sem grandes percalços.
A calmaria se vai, porém, quando um crime é cometido no seu território e a filha do Secretário de Segurança do Estado vai parar em coma no cartel.
Guadalupe Cruz acorda dias depois, agradecida à Santa Madre pelo milagre de estar viva, mas logo se desespera ao perceber que não está em um hospital e que há um homem furioso exigindo-lhe respostas que não sabe dar.
Ele odeia imediatamente a garota frágil que não tem uma informação útil para resolver o seu problema; e ela não suporta o cabrón grosero que toma como missão da sua vida assustá-la até cooperar.
Enquanto situações misteriosas seguem acontecendo, e eles são obrigados a permanecer sob o mesmo teto, um desejo insano nasce despertando a raiva e a luxúria na mesma proporção.
“Você é uma droga, garota — afirma rouco, parecendo exausto. — O caralho de um vício que está me deixando louco”.